sexta-feira, 22 de abril de 2011

NOSSA RESPONSABILIDADE




 Dr.ª Alcione Scarpin - Psicóloga

A médica e educadora italiana Maria Montessori, verificou que ao fazermos pela criança o que ela pode fazer por si própria, damos-lhe uma sensação de poder que ela não tem.
Deixar a criança viver as suas experiências e orienta -la, é antes de tudo um acto de afecto.
Já o educador brasileiro Paulo Freire se refere ao “assistencialismo” como uma forma de acção que rouba à pessoa, condições à consecução de uma das necessidades básicas da sua alma: a responsabilidade.
No âmbito da psicologia, sabemos que, qualquer intervenção psico-pedagógica, só pode ter sucesso, se for trabalhado o sentido da responsabilidade pela própria vida.
Alimentar a ideia de vitimação, a procura constante de culpados para o que corre mal à nossa volta, retira do ser humano a capacidade de mudança.
Daí que o desenvolvimento desta nobre capacidade, que é a responsabilidade, deva começar logo na infância, podendo ser muito explorada na adolescência para culminar na idade adulta, quando estamos plenamente capazes de gerir as nossas vidas.
A responsabilidade individual está estreitamente ligada à responsabilidade social, ao tomarmos consciência de que fazemos falta nos diferentes grupos que actuam na comunidade.
Se ao ler estas palavras, sentir-se incomodado(a), está no bom caminho.
Se ao ler estas palavras, olhar para dentro de si próprio, vai encontrar em si, um desejo imenso de ser artífice do seu destino e a força necessária para tornar tal desejo, realidade.

Lisboa, 21 de Abril de 2011




domingo, 17 de abril de 2011

DIFICULDADE EM DEIXAR COMENTÁRIOS
Porque me foi referida a dificuldade em deixar comentários acerca dos temas que para aqui vou trazendo, fui confirmar e verifiquei que na relidade assim é.
Deixo a forma como tais comentérios poderão ser inseridos:
Aberto o Blogue, no final de cada mensagem ou tema aparece "__ comentários"
Clicando sobre a palavra "comentários" aparece uma janela onde podem escrever.
Finalizado o texto, surgem três hipóteses:
Na primeira abrir bandeira e aparecem alguns nomes de servidores;
No caso de quem tiver conta no GOOGLE deve clicar sobre ele;
Depois clicar em pre-vizualizar. Aparecerá o que se escreveu.
Para finalizar clicar em enviar comentário.
Espero ter podido dar a ajuda que acho ser suficiente para o efeito.
Caso não consigam, sugiro me enviem o texto em MSG para serico115@hotmail.com que eu promoverei a sua inserção.
Meu abraço, e fico aguardando vossos benvindos comentários.

ORIGENS DE PENHA GARCIA E SEUS TESOUROS ARQUEOLÓGICOS

quinta-feira, 7 de abril de 2011

E SE NÓS CONSEGUISSEMOS APRENDER TAMBÉM A COMPORTAR-MO-NOS ASSIM!!!!!!!!!


LÚCIA:
Inicio por lhe manifestar meu apreço por ter posto a circular o texto abaixo
É algo que esta nossa civilização ocidental, que auto se arroga de ser o berço de uma civilização de progresso, não tenha ainda ao longo dos séculos de sua existência, conseguido sublimar esta sociedade onde nos encontramos inseridos, e que tão maltrata a ética dos valores e bons comportamentos.
É bom mesmo que se faça circular tudo que possa dar a conhecer um tão grande espírito de solidariedade, especialmente num período tão terrivelmente dramático....
Para si, minha saudação de grande apreço, e pelo que poderei deduzir ser portadora de um alto nível de ética e verdadeira moral lhe endereço meus sinceros parabéns.
José Costa

São estes exemplos que nos recusamos a seguir, porque estamos a ser educados e a educar, num ambiente de facilitismo, inveja, ganância e corrupção ímpar em séculos de história, quer em Portugal, quer na Europa.

UM EXEMPLO PARA TODOS...E, EM ESPECIAL,  PARA OS PORTUGUESES ! 
Talvez possamos aprender alguma coisa!
Enquanto o Japão conta os mortos (quase 17 mil, segundo as últimas estimativas oficiais) e eleva de quatro para cinco o nível de alerta nuclear, já a dois níveis do que se atingiu em Chernobyl, um jornalista da CNN, Jack Cafferty, não esconde a surpresa e faz uma pergunta:
«Tendo em conta a escassez de comida e a incrível destruição, incluindo em Tóquio, por que razão não estão a ocorrer episódios de pilhagens e vandalismo no Japão?» 
Cafferty estabelece um paralelo com o que sucedeu no seu próprio país depois da passagem  devastadora do furacão Katrina e cita um colega, Ed West, do Telegraph. 
West escreveu uma crónica na qual se confessava «estupefacto» pela reacção ordeira do povo japonês ao terramoto e ao tsunami, e do sentimento de solidariedade que encontrou um pouco por todo o lado.
«As cadeias de supermercado baixaram drasticamente os preços dos produtos assim que ficou clara a dimensão da catástrofe», conta Ed West. «Vendedores de bebidas começaram a distribui-las gratuitamente, com a justificação de que todos trabalhavam para assegurar a sobrevivência de todos». 
Cafferty adianta uma explicação: os japoneses possuem um código moral tão elevado que se mantém intacto mesmo nas horas mais sombrias, mesmo quando só existe destruição em redor.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

VANTAGEM DA CRIAÇÃO DE UMA NOVA RELIGIÃO QUE CONGREGASSE TODAS NUMA SÓ???



Transpus para aqui este texto que segue, por ver nele aquilo que em meu entender é a principal motivação para existência e aceitação de crenças e religiões. Logo a proposta de KATE DOUGLAS até terá algo de pertinente, pela necessidade que a maioria dos seres humanos têm e sentem falta, de uma "MULETA" espiritual em que se possam apoiar. Apenas me parece também que a ideia de poderem existir muitos Deuses ou Ídolos, não iria resultar. Mas é a sua opinião que me cabe respeitar.

"Apesar da contradição ciência x religião, muitos estudos científicos já apontaram benefícios da religião: as pessoas religiosas são mais felizes e saudáveis, e a religião oferece uma comunidade social.
Além disso, em um mundo globalizado, as migrações e o medo da instabilidade econômica aumentam, e quando os valores das pessoas são ameaçados, a religião prospera.
Sendo assim, com certeza não vamos nos livrar dela, como algumas pessoas desejariam. Então, qual seria a forma de religião ideal?
Segundo especialistas, as religiões atuais vêm em quatro “gostos”: “festa sagrada”, como a queima de incenso, os sinos e a música coral celestial no catolicismo; “terapia”, por exemplo, as práticas de cura e expulsão de demônios entre alguns cristãos evangélicos; “busca mística”, como a busca do nirvana budista, e “escola”, como estudos detalhados do Corão na cultura islâmica ou a leitura do Torá no judaísmo.
Todos eles tocam em necessidades e desejos humanos básicos. Uma nova religião mundial seria uma mistura harmoniosa de todos eles: a euforia e a pompa de uma festa sagrada, a simpatia e o conforto da terapia, os mistérios e as revelações de uma jornada eterna e o carinho e ambiente didático de uma escola.
Vários festivais, feriados e rituais iriam manter seus seguidores viciados. Ritos muito bizarros, como a mutilação do corpo, por exemplo, não fariam parte da religião ideal (apesar de atitudes aterrorizantes como essa vincularem as pessoas intensamente, tais ritos não são compatíveis com as religiões do mundo).
Mesmo assim, rituais traumáticos podem ainda figurar como cerimônias de iniciação, porque as pessoas tendem a se comprometerem mais com uma religião, bem como serem mais tolerantes com suas falhas, depois de pagar um alto preço para entrar nela.
Já os encontros regulares dessa religião focariam na dança e no canto para estimular a liberação de endorfinas, fundamentais para a coesão social. Para fazer com que as pessoas voltem, deverá também haver alguns mitos que quebrem as leis da física – mas não muitos. Nenhum extremo misticismo, pois tende a levar a divergências.
Com muitos deuses e grande tolerância a práticas locais, a nova religião seria altamente adaptável às necessidades de diferentes congregações sem perder sua identidade unificadora. A religião também enfatizaria assuntos mundanos com os quais a população é muito preocupada, como promover a utilização de contraceptivos e estimular famílias pequenas, além de defender grandes questões ambientais, a filantropia, o pacifismo e a cooperação.
Pronto, montamos uma religião ideal. E, como tudo que é ideal, é apenas uma idealização, muito longe da realidade.
Kate Douglas em [NewScientist]"